No Dia do Professor, magistério público foi às ruas reivindicar reposição salarial de 47,82%, decorrente de sete anos de salários congelados
Alunos da rede municipal receberão uniformes escolares em 2022 o Dia do Professor, comemorado ontem, o magistério público estadual realizou protesto para exigir reposição salarial de 47,82%.
Os educadores gaúchos alegam que estão há sete anos com salários congelados – desde novembro de 2014. Com apoio da Federação Sindical dos Servidores Públicos (Fessergs), de estudantes e da União em Defesa da Previdência Social e Pública, os manifestantes promoveram dois atos: diante da sede do Instituto de Previdência do Estado (IPE), na av. Borges de Medeiros; e na frente do Palácio Piratini, na Capital.
Na sede do Instituto, a categoria defendeu um IPE público e de qualidade. Mais de 500 pessoas estavam na manifestação, que saiu, em caminhada, pela avenida Borges de Medeiros e rua Jerônimo Coelho, até o Palácio Piratini, na Praça da Matriz. A presidente do Cpers, Helenir Schürer, destacou que a categoria está há sete anos sem reajuste salarial. “Queremos dizer
ao governador Eduardo Leite que qualidade em educação não se faz com prédios, mas sim
com professores e funcionários valorizados”, ressaltou. “Quando falamos dos menores salários,
como os funcionários de escola, a situação fica ainda mais desesperadora. Por isso, reivindicamos não somente o reajuste pelo Piso dos Professores, mas uma reposição de salários que atenda toda a categoria”, ressaltou.
O presidente da União em Defesa da Previdência Social e Pública, Filipe Costa Leiria, assinalou que mais de 47% de defasagem salarial impacta no IPE Saúde e, com isso, começam a surgir projetos para elevação da contribuição da assistência de saúde do professor. “O nosso
compromisso é garantir que o Instituto seja voltado a todos os servidores públicos”, explicou
Fonte: Correio do Povo
Fotos: Luciana/ Ascom Sinapers