Em nota, emedebista cita necessidade de reequilíbrio e melhoria dos serviços prestados, mas evita tratar diretamente da mudança entre as afirmações feitas na campanha e as alterações defendidas agora pelo Executivo
Flavia Bemfica
Emedebista cita necessidade de reequilíbrio e melhoria dos serviços prestados pelo IPE | Foto: Joel Vargas/Agência ALRS/CP
Após a repercussão de vídeo do ano passado, quando ainda era candidato, o vice-governador Gabriel Souza (MDB) diz que proposta discutida pelo governo do Estado para o IPE Saúde não é “mero aumento de alíquota”. Em nota, ele destaca ainda a necessidade de reequilíbrio e melhoria dos serviços prestados. A seguir, a íntegra da nota. Play Video
Nota do vice-governador Gabriel Souza (MDB)
“O que o Governo do Estado está propondo não é um mero aumento de alíquota, mas também o estabelecimento de um teto de até 75% da Tabela de Referência de Mensalidade (TRM) do IPE Saúde, para que o plano volte a ter atratividade, inclusive para os servidores de altos salários e mais jovens, que são importantes para a sustentabilidade financeira do plano. Porém, atualmente, só uma pequena parcela deles é participante do IPE Saúde. Servidores com salário acima de R$ 20 mil representam apenas 3% da base de titulares contribuintes.
A proposta inicial de reforma, em discussão com a sociedade, é fruto de um profundo diagnóstico que evidenciou a urgência de alterações no modelo para o reequilíbrio do plano e a melhoria dos serviços prestados. Trata-se de um conjunto de medidas, com o teto de contribuição por faixa etária e a contribuição de dependentes em percentual a partir do valor de referência do titular, também conforme a idade e em valores abaixo do mercado, no qual o ajuste na alíquota se inclui como necessário diante do quadro de déficit mensal de cerca de R$ 36 milhões.”