Preocupados com as mudanças no IPERGS anunciadas pelo governo em agosto, os membros da União Gaúcha criaram um Grupo de Trabalho (GT) para analisar os impactos das proposições legislativas que tratam da separação do IPERGS. Na semana passada, a União Gaúcha protocolou, na Assembleia Legislativa, uma solicitação de Audiência Pública para debater o assunto junto à sociedade e parlamentares.
Na reunião desta segunda-feira (23), os conselheiros definiram os membros que irão compor o grupo. A Previdência fica a cargo do desembargador Cláudio Martinewski (Ajuris), Ricardo Freitas (Ceape), Paulo Olympio (ASJ) e Ari Lovera (IPERGS). Os projetos do IPE-Saúde serão analisados pela diretora financeira da União Gaúcha, Kátia Moraes (Sinapers), Luis Fernando Alves da Silva (ASJ), Paulo Gnoatto (IPERGS), Ivone Peixoto e Sérgio Varnieri (Sintergs).
Os dirigentes também avaliaram a aprovação do PL 148, votada na terça-feira (17), na ALRS. O projeto que limita a quantidade de servidores estaduais cedidos para atividades em sindicatos, associações e federações, foi aprovada com 27 votos favoráveis e 21 contrários. Paulo Olympio relatou as mobilizações das entidades no dia da votação e o insucesso do grupo. “Haverá choro e ranger de dentes”, expressou para definir o quanto as categorias irão sofrer com a fragilização das suas entidades.
O projeto foi aprovado com a emenda do líder do governo, prevendo um limite maior de cedências. No caso de entidade
s associativas de servidores civis, limita em um dirigente, quando a entidade não atingir mil associados; a dois dirigentes, quando congregar de mil a dois mil, até o limite de três dirigentes, quando congregar acima de dois mil associados.
O diretor de Previdência do IPERGS, Ari Lovera apresentou dados sobre o Fundo de Investimentos do Instituto. De acordo com ele, os recursos que entram nesta conta devem ser bem planejados para a sua melhor aplicação.
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Gilvânia Banker
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