Da Redação e Da Rádio Senado
Paim citou que que representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) também se manifestaram para exigir a recriação dos ministérios da Previdência e do Desenvolvimento Agrário, e a implantação de políticas habitacionais no campo e a reforma agrária.
— Como eles dizem, a Previdência é nossa, não é do governo. O governo é o gestor, simplesmente. A Previdência deveria ser administrada pelo conselho que eu chamo quadripartite, em que estariam lá representantes dos empregados, dos empregadores, dos aposentados e também o representante do governo — afirmou.
“Ponte para o Futuro”
O senador também anunciou que, a partir de amanhã, a Frente Ampla Brasil começa a atuar em todo o país para chamar a atenção de todos para a perda de direitos da classe trabalhadora caso sejam implantadas as ações contidas no documento “Uma Ponte para o Futuro”, do PMDB.
Além de lutar contra a terceirização, os participantes vão pressionar para não virar lei a proposta que prevê a prevalência das negociações coletivas de trabalho sobre a legislação trabalhista.
— Se esse ataque acontecer, teremos dúvida se o negociado não vai anular o que manda a lei, por exemplo, o décimo-terceiro, férias, fundo de garantia, horário de almoço, horas-extras, jornada de trabalho. Se o negociado vale, não vale a lei. E para não perder o emprego, muitas vezes o trabalhador acaba aceitando uma negociação que lhe traz prejuízos — frisou.
Agência Senado