A Comissão de Segurança, Serviços Públicos e Modernização do Estado ouviu entidades ligadas ao funcionalismo público sobre a crise do IPE-Saúde e a situação do Centro de Atendimento Socioeducativo Feminino da Fundação de Atendimento Socioeducativo (CASEF). A reunião aconteceu na manhã desta quinta-feira (13) e foi conduzida pelo vice-presidente do colegiado, deputado Leonel Radde (PT).
O presidente da União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública, Cristiano Vilhalba Flores, contestou a abordagem que o governo do estado faz da crise do IPE-Saúde, ao comparar o sistema com planos privados. Em sua avaliação, o déficit anual de R$ 400 milhões apontado pelo Poder Executivo é resultado direto da política de achatamento salarial do funcionalismo. Segundo ele, os salários ficaram até 60% defasados nos últimos oito anos e “uma recomposição salarial só com os índices inflacionários produziria um superávit no mesmo valor”.
O aumento das alíquotas e a taxação dos dependentes, em sua opinião, além de repassar a conta unicamente para os servidores, poderá promover a fuga dos detentores de altos salários, afetando negativamente a receita da autarquia e colocando em risco a sobrevivência do plano, cuja solidariedade (entre as contribuições mais altas e mais baixas) é um dos sustentáculos. Flores considera que uma das alternativas para enfrentar a crise é a adoção de condições mais favoráveis para a reintegração de usuários ao IPE-Saúde.
Diretor do Semapi/RS, Edgar Costa expôs a situação que as trabalhadoras do Centro de Atendimento Socioeducativo Feminino da FASE (CASEF) estão enfrentando. De acordo com ele, nos últimos governos a gestão da fundação está sendo dividida de forma política sem levar em consideração a qualificação e o conhecimento de políticas socioeducativas para a recuperação dos adolescentes.
Relatou que a Defensoria Pública realizou uma inspeção no CASEF que resultou no afastamento de todas as trabalhadoras que ingressaram na instituição antes do ano de 2012. O diretor classificou a decisão de etarista e denunciou que, em nenhum momento, as servidoras foram advertidas sobre irregularidades e que não tiveram o direito de defesa. Revelou também que tentativas de motins e agressões a funcionários são recorrentes, mas os responsáveis pela gestão não tomam nenhuma providência.
Crise do IPE Saúde e situação do CASEF
A Comissão de Segurança, Serviços Públicos e Modernização do Estado ouviu entidades ligadas ao funcionalismo público sobre a crise do IPE-Saúde e a situação do Centro de Atendimento Socioeducativo Feminino da Fundação de Atendimento Socioeducativo (CASEF). A reunião aconteceu na manhã desta quinta-feira (13) e foi conduzida pelo vice-presidente do colegiado, deputado Leonel Radde (PT).
O presidente da União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública, Cristiano Vilhalba Flores, contestou a abordagem que o governo do estado faz da crise do IPE-Saúde, ao comparar o sistema com planos privados. Em sua avaliação, o déficit anual de R$ 400 milhões apontado pelo Poder Executivo é resultado direto da política de achatamento salarial do funcionalismo. Segundo ele, os salários ficaram até 60% defasados nos últimos oito anos e “uma recomposição salarial só com os índices inflacionários produziria um superávit no mesmo valor”.
O aumento das alíquotas e a taxação dos dependentes, em sua opinião, além de repassar a conta unicamente para os servidores, poderá promover a fuga dos detentores de altos salários, afetando negativamente a receita da autarquia e colocando em risco a sobrevivência do plano, cuja solidariedade (entre as contribuições mais altas e mais baixas) é um dos sustentáculos. Flores considera que uma das alternativas para enfrentar a crise é a adoção de condições mais favoráveis para a reintegração de usuários ao IPE-Saúde.
Diretor do Semapi/RS, Edgar Costa expôs a situação que as trabalhadoras do Centro de Atendimento Socioeducativo Feminino da FASE (CASEF) estão enfrentando. De acordo com ele, nos últimos governos a gestão da fundação está sendo dividida de forma política sem levar em consideração a qualificação e o conhecimento de políticas socioeducativas para a recuperação dos adolescentes.
Relatou que a Defensoria Pública realizou uma inspeção no CASEF que resultou no afastamento de todas as trabalhadoras que ingressaram na instituição antes do ano de 2012. O diretor classificou a decisão de etarista e denunciou que, em nenhum momento, as servidoras foram advertidas sobre irregularidades e que não tiveram o direito de defesa. Revelou também que tentativas de motins e agressões a funcionários são recorrentes, mas os responsáveis pela gestão não tomam nenhuma providência.