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O Sistema de Assistência à Saúde dos servidores públicos do Estado do Rio Grande do Sul (IPE SAÚDE), oferece aos seus dependentes e pensionistas, assistência médica e hospitalar para mais de um milhão de pessoas que dependem desse importante serviço. Porém, nos últimos meses, alguns profissionais médicos estão deixando de atender através desse convênio e a principal motivação é a baixa remuneração que os médicos recebem.
Falando na Uirapuru, o presidente do Sindicado Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS), o médico Marcos Rovinski, afirmou que o IPE vive um momento de precarização que preocupa a classe, pois desde o ano de 2011 não ocorre um reajuste na tabela de atendimento médico pelo IPE, principalmente nos procedimentos feitos nos hospitais.https://d8d6fff595fed9830c90839d77d78db7.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
Outro fator que o presidente do Simers, Dr. Marcos, também pontua é a imprevisibilidade dos pagamentos quando há atendimento. Na verdade, quem deixa de ser assistido são os usuários do IPE, por uma conta que não fecha. Os custos cresceram muito, mas nada foi reajustado com o passar do tempo. Disse que os exames especiais estão cada vez mais caros, e com o uso de alta tecnologia, que consequentemente é incorporada nos valores, não existe uma atenção do gestor público nesse sentido. Para o médico os principais culpados são os políticos que podem regularizar essa situação.
Uma das realidades é que o médico passa uma semana atendendo o paciente para ganhar apenas R$200, sem prazo para receber o valor, o que desmotiva os profissionais. Resumidamente é uma série de fatores financeiros e assistenciais que estão fazendo com que os profissionais da área da Saúde deixem de atender a população pelo IPE. O problema não foi criado pelo servidor e nem pelos médicos. O presidente do SIMERS, finaliza dizendo que o Estado precisa rever as obrigações com o IPE Saúde.
Rádio Uirapuru