Na manhã desta segunda-feira (6/12), os conselheiros da União Gaúcha conversaram com o presidente do IPE Saúde, Julio Ruivo e com o diretor de Saúde, Antônio Quinto Neto, sobre o grave problema envolvendo o Complexo Hospitalar Santa Casa, quanto às cobranças indevidas por parte da instituição hospitalar e de médicos. O assunto foi trazido após relatos de pacientes que foram surpreendidos com cobranças extras de médicos após cirurgias ou tratamentos.
Os conselheiros da UG no Conselho de Administração do IPE Saúde, Katia Moraes e Ives Lucas foram os relatores do tema à diretoria da autarquia.
O presidente Ruivo falou das dificuldades financeiras do instituto e sobre as mudanças que estão sendo implementadas, como os novos convênios com as prefeituras e novos fornecedores. Ele destacou questões positivas de sua gestão, mas frisou que os atraso nos repasses por parte do governo acabam engessando a administração e reconheceu que a ausência de reposição da inflação no salário dos servidores afeta todo sistema, comprometendo a qualidade dos serviços do IPE Saúde.
Os gestores explicaram as situações contratais com a Santa Casa, que é uma questão já antiga e que foi suavizada em 2020, graças a ação da União Gaúcha, que intermediou as negociações. Os conselheiros da UG propuseram ações que podem auxiliar o IPE Saúde neste momento de crise entre os prestadores de serviços médicos e hospitalares, entre elas, está a atualização do guia médico, já que muitos ainda constam na lista e já se descredenciaram, divulgar as denúncias trazidas pelos beneficiários do Plano de Saúde e, ainda, a realização de uma campanha conjunta com as entidades representativas dos servidores públicos com foco para a ética médica.
A conselheira Kátia Moraes também reforçou a ideia de implementar um Fundo de Assistência à Saúde, como uma opção de gestão. O presidente Ruivo acatou as sugestões e vai encaminhar para a empresa de marketing e propaganda que vem trabalhando com IPE.
Ge7 Produtora Cultural & Comunicação Ltda
Gilvânia Banker