Marinella Peruzzo* – MTE 8764 | Agência de Notícias – Foto: Joel Vargas |
Confira aqui o resumo dos pronunciamentos dos deputados durante o período das Comunicações da sessão extraordinária virtual do Parlamento gaúcho desta quarta-feira (5). A íntegra das manifestações pode ser ouvida no endereço www.al.rs.gov.br/legislativo, em áudios das sessões. Adolfo Britto (PP) comentou sobre a reunião que teve com o governo estadual, na última sexta-feira (31), sobre a situação das estradas gaúchas. Como presidente da Comissão de Agricultura, o parlamentar disse receber reclamações sobre o tema e na reunião solicitou a autoridades do Estado mais investimentos nas rodovias. “São dezenas de rodovias, em especial as menores, que precisam de uma recuperação, não somente daquele tapa buraco que funciona por 30, 40 dias mas acaba comprometendo a base da estrada”, afirmou. Fernando Marroni (PT) lamentou a proposta de reforma tributária apresentada pelo governador Eduardo Leite. Disse que até foi surpreendido em um primeiro momento pelas manifestações do governador sobre o projeto, quando ele falava sobre combate à regressividade, em imprimir uma justiça tributária, em fazer uma revisão das isenções e de diminuir o tributo sob o consumo e aumentar sob o patrimônio. No entanto, a apresentação aos parlamentares foi um “balde de água fria”. “Não se trata de uma reforma tributária, mas sim de uma realocação de alíquotas, onde o mais pobre e o microempresário serão os mais prejudicados”, finalizou. Edson Brum (MDB) elogiou o secretário estadual de Transportes, Juvir Costella, que, nas atuais circunstâncias, com os poucos recursos de que dispunha, estava fazendo milagres, a seu ver. Também prestou homenagem ao município de Cachoeira do Sul, que completava hoje 200 anos, o quinto município do estado, onde viveu por um ano quando serviu no Exército e que tinha sua base na agricultura e na pecuária. Citou eventos históricos da cidade e líderes que nela nasceram como Ramiro Barcelos, João Neves da Fontoura, Aurélio Porto, Liberato Salzano Vieira da Cunha, Nero Moura, Cabo Toco e Aparício Borges. Sofia Cavedon (PT) observou que o líder do governo, em acordo com as lideranças de bancada, havia postergado a apreciação do PLC 148/2020 para a próxima semana, mas que, para ela, era preciso que o governador retirasse a urgência da matéria ou a própria matéria. Disse que o projeto desestruturava a previdência pública e era um acinte aos governos Tarso e Sartori. Para a deputada, Sartori, inclusive, fez um sacrifício e pagou caro para manter, durante quatro anos, a cultura da poupança. Issur Koch (PP) informou que estará nesta quinta-feira (6), em Brasília, representando a Assembleia Legislativa em reunião presencial com o ministro Dias Toffoli e familiares de crianças portadoras da Atrofia Muscular Espinhal (AME). Conforme ele, a pauta do encontro é a solicitação para que o STF agilize o julgamento de processos que pedem o pagamento do medicamento Zolgensma pelo SUS. O deputado explicou que o Zolgensma, utilizado no tratamento da AME, é considerado o medicamento mais caro do mundo, custando US$ 2 milhões uma única dose. “Nossa luta agora é para que o STF reconheça esse direito à vida e determine a compra da medicação via SUS. Seguiremos trabalhando na esfera pública para a criação de uma política nacional de saúde que respeite esses pequenos cidadãos e suas famílias”, disse. Issur Koch também comunicou que vai se reunir com Michele Bolsonaro, ativista de causas sociais e inclusivas, para discutir a implantação do teste do pézinho para o diagnóstico da doença. *Colaboraram Vicente Romano e André Lisbôa (estagiário de Jornalismo) |