A manhã desta segunda-feira (23/09), na sede da União Gaúcha foi de análise sobre os sistemas de seguridade e previdência social no Brasil em comparação com outros países. O tema foi apresentado pelo auditor externo do Tribunal de Contas, Henrique Sitjá, que realizou um estudo aprofundado sobre o assunto.
De acordo com o auditor, do ponto de vista econômico, assistência e saúde possuem características de demanda e custeio de curto prazo, já a previdência é uma política pública de longo prazo. Assim, explica, “saúde e assistência são gastos fiscais e somente faria sentido prever um orçamento separado para previdência”. No Brasil optou se por tratar previdência social do setor privado como política de curto prazo.
Sitjá diz que déficits atuariais são inerentes à sistemática previdenciária brasileira e que a PEC 06/ 2019 de forma similar às demais alterações nas regras previdenciárias, apresenta maior foco no RGPS – Regra Geral de Previdência Social. “Para sair da crise econômica em que se encontra, o País precisa de um amplo plano de desenvolvimento que trate, também, dos demais déficits educacionais, no SUS, de infraestrutura, etc”, concluiu.
O processo seletivo para diretoria do IPE-Prev, para os cargos de diretor de Benefícios e de Investimentos também entrou na pauta da União Gaúcha. O representante da UG segue sendo o auditor fiscal Ari Lovera, que é o atual diretor de Previdência do Instituto.
Veja o estudo: