A Reforma da Previdência continua sendo uma ameaça aos servidores públicos, embora o próprio presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), considere que “não há condições para aprová-la neste momento”. No entanto, o tema ainda preocupa as lideranças da União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública, que na manhã desta segunda-feira (14/08), discutiram longamente sobre as implicações da proposta na vida dos servidores públicos.
A base aliada do governo reconhece que ainda não possui os votos suficientes para sua aprovação. Para que seja aprovada, a reforma da previdência precisa de dois terços dos votos, ou seja, o apoio de 308 dos 513 deputados, já que se trata de uma mudança na Constituição Federal. Se for aprovada, ainda segue para o Senado Federal, que vai avaliar e pode também apresentar mudanças. Alguns deputados já manifestaram a avaliação de que a reforma precisará ser alterada em alguns pontos.
O presidente da União Gaúcha, Gilberto Schäfer, conversou com deputados em Brasília e a perspectiva é a mesma, de que a reforma como está, não tem força para obter os votos necessários. Apesar disso, os dirigentes acreditam que é necessário seguir a mobilização, concentrando esforços em Brasília e buscando apoio dos deputados.
Além da reforma, o grupo também discutiu a PEC e o PL 148/2017 que tratam da licença classista. A União Gaúcha irá unir forças juntos aos demais grupos que tratam deste tema junto a bancada do PDT, em especial com a assessoria da deputada Juliana Brizola, que apoia a retirada desta PEC ou a sua modificação.