Os dirigentes da União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública do RS receberam, na reunião semanal desta segunda-feira (06), a pré-candidata a deputada estadual pelo PDT, delegada Anita Klein. Antes da chegada da delegada, os dirigentes debateram a pauta do dia, que tratava os recursos dos fundos capitalizados do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS/RS), e do ingresso da OAB/RS no IPE-Saúde.
Após a apresentação do Diretor de Benefício e Diretor de Investimentos interino do IPE-Prev, Ari Lovera, sobre os números relativos ao primeiro semestre de 2018 do RPPS, os dirigentes receberam a pré-candidata, que iniciou sua apresentação destacando que, assim como todos os integrantes da União Gaúcha, ela também é servidora pública e iniciou sua carreira como professora, passando pela Secretaria da Fazenda como técnica do Tesouro, e posteriormente foi aprovada em concurso público para delegada de polícia, carreira que desempenha nos últimos 18 anos.
A pré-candidata declarou que o servidor público tem sido muito sacrificado, e que as carreiras estão cercadas pela insegurança jurídica e pela instabilidade, uma vez que extinções e privatizações de empresas públicas estão na agenda do governo do Estado. “A minha pré-candidatura para deputada estadual tem a proposição de servir como interlocutora junto às bancadas federais sempre que se acene algum projeto que venha contrariar ou retirar direitos dos servidores públicos”, considerou. “Estamos alinhados com o plano de governo do nosso candidato, Jairo Jorge, e, caso eleita, estaremos lá, fiscalizando como for preciso para cessar esse desmonte do serviço público, que vem sendo taxado como único responsável pela crise do Estado, e nós sabemos que isso não é verdade”.
A pré-candidata foi questionada sobre propostas para o incremento de receitas para desafogar de déficit previdenciário, Lei Kandir, entre outros assuntos. Ela ainda destacou que é contrária a privatizações. “É muito importante que isso fique muito claro: nosso governo é totalmente contrário à privatização do Banrisul, muito pelo contrário. Queremos um Banrisul lucrativo para que esses rendimentos possam ser investidos nas causas públicas”.