Na manhã desta segunda-feira (13/6), na reunião da União Gaúcha, o colegiado tratou, entre outros assuntos, das mudanças promovidas pelo Estado nas cinco fundações estatais. Um dos impactos da chamada transposição é a mudança no contrato dos servidores que atuam nessas fundações. Entidades como a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM), fundação pública de direito privado, se transformarão em fundação pública de direito público. A União Gaúcha questiona a necessidade do regime de urgência em uma proposta que não foi apresentada à sociedade, tão pouco aos servidores dessas instituições.
A proposta será enviada em regime de urgência, o que poderá garantir a votação antes do início do recesso parlamentar. A última sessão de votação será no dia 14 de julho. O tema foi trazido para o debate pela de diretora de Previdência e Saúde do Sintergs, Raquel Fiori, que é representante da União Gaúcha no Fórum Gaúcho de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos.
Na minuta da proposta consta as seguintes fundações: Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (FASE); Fundação de Proteção Especial (FPE); Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM); Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e com Altas Habilidades (FADERS); e a Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS). A União Gaúcha buscará entender essa proposta para melhor auxiliar as entidades nessa situação.
Ainda em discussão, o IPE Saúde e a crise com os hospitais ganham cada vez mais espaço nas reuniões da entidade. A União Gaúcha busca diálogo com o presidente da autarquia, Bruno Jatene, para buscar alternativas ao IPE. A UG acredita que há uma saída viável, desde que o governo quite suas dívidas com o IPE Saúde.