Após o recesso de Carnaval, os integrantes da União Gaúcha analisaram, durante a reunião do Conselho Deliberativo, o relatório da Subcomissão que avaliou a situação do IPE-Saúde no Estado, através de audiências públicas realizadas em 2019, em sete cidades do interior e Capital. O colegiado decidiu entrar com representação no Ministério Público e no Ministério Público de Contas pedindo resoluções para os diversos problemas apresentados pela população. Além disso, o grupo também entrará com representação nesses órgãos pedindo a urgência na instalação do Conselho de Administração da autarquia. A reunião ocorreu na manhã desta segunda-feira (2/3), na sede da entidade.
Entre as reclamações que constam no relatório, de quase 50 páginas, estão a falta de médicos no interior do Estado, fechamento de agências do IPE, desassistindo à população. Os altos valores na coparticipação de pagamento de serviços de anestesia, dificuldades nos atendimentos de emergência e urgência, além dos atrasos nos repasses da parte patronal e paritária também estão no rol dos diversos problemas apresentados. Os apontamentos não provêm apenas dos usuários do Sistema de Assistência à Saúde dos servidores do Estado, mas também de prefeituras e Câmaras de Vereadores, além dos prestadores de serviços de saúde contratados e credenciados, sejam pessoas físicas ou jurídicas. O IPE-Saúde conta com mais de um milhão de beneficiários.
Nos assuntos em pauta, também esteve o relato da visita realizada à Promotora de Justiça, Josiene Paim, no dia 20 de fevereiro, que tratou da liminar contra a venda dos imóveis do IPE. O presidente da União Gaúcha, Cláudio Martinewski, relatou que a liminar foi indeferida e que a Promotoria do Patrimônio Público deverá entrar com recursos.
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