Após apresentação do pacote sobre a reforma administrativa pelo governador Eduardo Leite aos membros da União Gaúcha, na última quinta-feira (17), o colegiado da UG se reuniu, na manhã desta segunda-feira (21), em torno do assunto para debater alguns pontos da proposta sobre a previdência. O governador Leite solicitou que até quarta-feira (23), as contrapropostas sejam encaminhadas para avaliação do governo.
A União Gaúcha criou um grupo de estudos, formado por uma equipe de técnicos, com larga experiência na área previdenciária e atuarial, para analisar os números apresentados pelo governo. De acordo com o secretário geral da União Gaúcha, Filipe Leiria, vice-presidente do Ceape/TCE, não há sustentação na proposta do governo, existem inúmeras contradições e há uma enormidade de erros. “O governo faz distorções nos cálculos e ignora a legislação”, comenta Leiria.
Com base neste estudo, que será entregue ainda nesta semana ao governador e à sociedade, a coordenação da União Gaúcha irá solicitar que o governo apresente a base de dados e a memória dos cálculos que compuseram os números apresentados. A entidade também irá solicitar audiências públicas na Assembleia Legislativa para debater o tema.
Segundo Leiria, os números apresentados provocam um certo “terrorismo” para justificar o pacote. “Isso é uma pedalada previdenciária. Não há nada neste pacote que garanta que os recursos irão para previdência,” salientou.
IPE-Saúde e IPE-Prev
A saída do diretor de Saúde, indicado pela União Gaúcha, Jairo Bitencourt Othero é uma das preocupações da entidade. Para analisar essa e outras questões do IPE-Saúde e IPE-Prev, bem como os efeitos do pacote sobre as autarquias, foi criado um grupo de trabalho composto por membros dos conselhos administrativos. O grupo reuniu-se na tarde desta segunda-feira e, na próxima semana, deve apresentar um documento conclusivo.
Assessoria de imprensa da UG
Gilvânia Banker