Na manhã de segunda-feira (23), os integrantes da União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública trataram, entre outros assuntos, sobre a resolução nº 01/2018 do IPE-Saúde, referente ao reingresso de servidor público ao plano. Os dirigentes questionam a falta de um cálculo atuarial que justifique o reajuste de 7,2% do salário de contribuição para aqueles que se desligaram do IPE-Saúde e pedirem reingresso depois do dia 6 de outubro de 2018, antes desta data o percentual é de 3,1% do salário.
A diretora financeira da UG, Kátia Moraes (Sinapers), disse que esse aumento se dá “porque ainda não foi constituído o Conselho de Administração”, como determina a Lei Complementar nº 15.145, de 5 de abril de 2018. “Se o Conselho já tivesse sido constituído ele barraria essa resolução, pois deve ser feito um cálculo que comprove esse percentual. Essa resolução é ilegal”, defendeu a diretora.
O diretor de Relacionamento com o Segurado do IPE-Saúde, Paulo Ricardo Gnoatto, explicou que não há um cálculo atuarial e que os planos de saúde, tais como a Unimed, por exemplo, realizaram os reajustes em valores bem acima e que os servidores já não conseguem suportar, por isso, retornam ao IPE.
A UG quer focar em uma atualização atuarial e saber qual é o impacto deste percentual sobre o Plano e deverá solicitar isso ao Diretor do IPE-Saúde, João Gabbardo dos Reis. O RS-Prev também entrou no debate desta manhã. Além destes, outros assuntos internos foram discutidos e definidos pelos membros da UG.