Na manhã da última segunda-feira (14), os integrantes da União Gaúcha decidiram convidar os candidatos ao governo do Estado para buscar conhecer e debater as plataformas de governo de cada um. A agenda da UG já está aberta para os candidatos e os contatos serão realizados já na próxima semana. Na ausência do presidente Cláudio Martinewski (Ajuris), a reunião foi presidida pelo vice, Ives Lucas (Afocefe).
Também entrou em pauta, o PLS 395/2017. O presidente do Sindifisco RS, Celson Malhani, que relatou o tema, defendeu uma mobilização contrária à aprovação do PLS, que propõe um suposto equilíbrio aos Regimes Próprios de Previdência dos Servidores Públicos nas três esferas, podendo a alíquota suplementar alcançar até 22% da cota de participação dos servidores para fazer frente aos déficits existentes nos referidos regimes.
A União Gaúcha preocupa-se com este tema e estuda medidas de mobilização.
Entenda o PLS 395/2017
O PL aumenta para 22% alíquota suplementar dos servidores. O texto é de autoria do senador Garibaldi Alves (PMDB/RN), e de acordo com as entidades representativas dos servidores, “é uma verdadeira arapuca que vai atingir os servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”.
No artigo 3º, do Substitutivo proposto pelo senador Valdir Raupp, propõe-se alterar vários artigos da Lei 9.717 (Lei geral dos RPPS), prevendo alíquotas suplementares dos Entes e todo o conjunto de segurados – ativos, inativos e pensionistas – do respectivo regime próprio, destinadas à cobertura do déficit financeiro e atuarial.
Sem discutir amplamente ou ouvir as áreas diretamente afetadas pelas alterações do projeto, o PLS 395/17 avança rapidamente e já tramita em comissões terminativas. A matéria está pronta para ser votada na Comissão de Assuntos Sociais e, depois, será encaminhada para a Comissão de Assuntos Econômicos, onde caberá a última decisão.
(com informações da ANFIP)
Assessoria de Imprensa da UG
Gilvânia Banker
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