Desde a primeira semana de janeiro, entidades nacionais de servidores e organizações de aposentados e pensionistas (MOSAP e COBAP) estão se organizando com a Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados (CLP) para combater a demolição da Previdência Social Brasileira representada pela PEC 287/2016. A Febrafite participa intensivamente desta mobilização, sendo representada pela vice-presidente, Maria Aparecida Neto Lacerda e Meloni (Papá), e a diretora de comunicação, Tanísia Martini Vilariño.
Com o slogan “A previdência é nossa: união contra a reforma!”, a mobilização contra a PEC contra a PEC 287 conta com os deputados federais Erika Kokay (PT-DF), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e o presidente da CLP, deputado Chico Lopes (PCdoB-CE) como coordenadores.
Na reunião realizada nesta segunda (16) foi deliberado a constituição de uma coordenação nacional (Comitê Gestor) e a criação de cinco comissões específicas: Comissão Técnica, Parlamentar, Comunicação, Mobilização e Jurídica. A Febrafite integrará todas as Comissões.
Um manifesto contra a reforma da previdência está sendo editado e será encaminhado ao presidente da Câmara dos Deputados nos próximos dias.
Para os parlamentares e representantes das entidades de servidores a reforma proposta afeta violentamente todos os segmentos da sociedade brasileira. Nesse sentido, foi deliberado a máxima articulação com sindicatos, centrais e federações dos trabalhadores do regime geral, dos trabalhadores rurais, movimentos sociais, movimentos estudantis e movimentos de mulheres, sendo fundamental que as articulações se estabeleçam nos estados também.
No dia Nacional da Previdência e do Aposentado, no próximo dia 24, está programada a realização de ato público para lançamento oficial da campanha A PREVIDÊNCIA É NOSSA: UNIÃO CONTRA A REFORMA! A comissão sugere que este ato público seja replicado em todo Brasil.
Já no dia 8 de março – Dia Internacional da Mulher – será realizado um ato nacional contra a proposta de reforma que penaliza duramente as mulheres.
A deputada Erika Kokay (PT-DF) considera que o momento é favorável para impor a derrota da PEC, mas isso vai depender da “organização e capacidade de união de todos”.