A União Gaúcha, juntamente com dezenas de entidades e deputados federais, integra a Frente Parlamentar Mista pela Auditoria da Dívida Pública. O anúncio foi feito na reunião do Conselho Deliberativo nesta segunda-feira (15/08) pelo diretor financeiro da entidade, Paulo Olympio (ASJ). A Frente foi criada na terça-feira (9/08), em Brasília, pela coordenadoria nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, encabeçada pela sua representante, Maria Lucia Fattorelli. A Frente Parlamentar contará com uma composição pluripartidária, dirigida pelo deputado Edmilson Rodrigues (PA) no âmbito da Câmara dos Deputados e pelo senador João Capiberibe (AP) no Senado Federal. Os conselheiros da UG salientaram a importância da participação da entidade na Frente, dada a relevância do tema. “A dívida pública têm massacrado as unidades federadas e o serviço público. Todos os atos que possam ajudar a desvelar a sua composição e interesses envolvidos devem ter o apoio das entidades que lutam para que o estado possa realizar as suas funções estaduais. Por isso, apoiamos também essa Frente”, explicou o presidente da União Gaúcha, Gilberto Schäfer.
Na próxima semana, dias 25 e 26 de agosto, acontece o Simpósio de Previdência promovido pelo IPERGS com apoio da União Gaúcha. O evento ocorre no auditório do Ministério Público do RS, com o tema: Os desafios para o fortalecimento e a sustentabilidade dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS).
A União Gaúcha convidou a todas as entidades a participarem deste evento e solicitou que cada uma divulgue internamente aos seus associados. Entre os destaques do evento está a professora de Economia da UFRJ, Denise Gentil, que defende a existência de um “cálculo distorcido” ao transformar em déficit a parte da contribuição previdenciária reservada à União. Segundo ela, “primeiro, isola-se a Previdência da Seguridade Social. Em seguida, calcula-se o resultado da Previdência levando-se em consideração apenas a contribuição de empregadores e trabalhadores, e dela se deduz os gastos com todos os benefícios. Por essa metodologia, houve déficit de R$ 87 bilhões de janeiro a novembro de 2015. Pela Constituição, a base de financiamento da Seguridade Social inclui receitas como a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) e as receitas de concursos de prognóstico”. Este tema polêmico será abordado pela especialista no dia 25/08, às 10h30min. (confira programação no nosso site www.uniaogaucha.org)
Sobre Sistemas Previdenciários falará a palestrante Marilhane Meirelles, Ari Lovera e Ivan Bechara, às 14h. A partir das 16h15 será apresentado o Painel sobre Serviço Público com o tema: Reflexões sobre o Futuro do Regime Jurídico Estatutário e conta com a abordagem de Heriberto Maciel, do Ministério Público do RS. Procurando responder a indagação “Serviço Público, para onde vamos?”, o presidente da Ceape/TCE, Josué Martins, falará sobre os rumos e os novos desafios do serviço e do servidor público do Estado.
No dia 26, sexta-feira, no painel sobre “Questões Sociais”, com a mediação de Kátia Moraes (Sinapers), as palestrantes Maris Gosmann e Michele Clos abordarão o assunto sobre “Questões Atuariais” e “Aposentadoria Contemporânea”, respectivamente. Finalizando o evento, o professor e palestrante motivacional, Dado Schneider, traz a sua palestra já consagrada no Brasil: O mundo mudou… Bem na minha vez!
Gilvânia Banker